sexta-feira, 1 de março de 2013

A FILOSOFIA DA VIDA



Nós seres humanos passamos por diversas transformações ao longo da vida. Algumas boas, outras nem tanto. E nesse lado negativo da nossa existência está o fato de perdemos o interesse pela vida, de conseguirmos nos admirar com coisas simples, mas que fazem toda a diferença em um plano maior.
Essa habilidade de admiração é nítida em crianças, elas sim conseguem se emocionar e se surpreender com coisas taxadas "normais" pelos adultos. Tudo o que há de novo desperta o interesse dos pequenos, prendendo a atenção deles. Mesmo que eles não consigam deixar completamente explícito suas emoções, podemos perceber a euforia ao ver um cachorrinho brincando, por exemplo. Trata-se de algo natural, mas para uma criança é muito mais que isso.
Infelizmente ao longo do nosso crescimento vamos perdendo a capacidade de nos admirarmos com o mundo, mesmo ele sendo um grande enigma cheio de coisas a serem descobertas. Isso geralmente acontece porque o cotidiano nos absorve, por causa de tantos compromissos "mais importantes". Mas será que descobrir a real essência da vida, não seria algo importante? Não se surpreender com nada, não deixa as vida chata?
As pessoas deveriam acordar desse sono profundo que é o cotidiano, da mesmice, do normal. O mundo é tão grande, a vida é tão complexa. Por que nos acostumar com pouca coisa? O mundo é movido por novos interesses, por novas perguntas, e mesmo que não encontrarmos todas as respostas, é sinal que pelo menos procuramos e não nos acomodamos.
            Ana Flávia Thebaldi Calott
Elaine Soares Duarte

6 comentários:

  1. Cada um segue uma filosofia de vida, mesmo sem saber que está seguindo ela. Pois estamos tão atrelados a uma rotina estressante, que muitas vezes não temos nem tempo de admirarmos o mundo em que vivemos. Essa essência de admirar, de se surpreender sempre com o novo, a descoberta, com o passar do tempo isso se acaba. As crianças são assim, com um jeito doce, inocente, pois elas ainda estão descobrindo o mundo, pra elas tudo ali é novo, e muitas vezes voltamos a admirar coisas que estavam ali estampadas o tempo todo, através das crianças, elas são uma espécie de “óculos infravermelhos” que nos fazem ver a luz aonde há escuridão.

    Altair C. Lopes 3º Período EF

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