Nós seres humanos
passamos por diversas transformações ao longo da vida. Algumas boas, outras nem
tanto. E nesse lado negativo da nossa existência está o fato de perdemos o
interesse pela vida, de conseguirmos nos admirar com coisas simples, mas que
fazem toda a diferença em um plano maior.
Essa habilidade de
admiração é nítida em crianças, elas sim conseguem se emocionar e se
surpreender com coisas taxadas "normais" pelos adultos. Tudo o que há
de novo desperta o interesse dos pequenos, prendendo a atenção deles. Mesmo que
eles não consigam deixar completamente explícito suas emoções, podemos perceber
a euforia ao ver um cachorrinho brincando, por exemplo. Trata-se de algo
natural, mas para uma criança é muito mais que isso.
Infelizmente ao
longo do nosso crescimento vamos perdendo a capacidade de nos admirarmos com o
mundo, mesmo ele sendo um grande enigma cheio de coisas a serem descobertas.
Isso geralmente acontece porque o cotidiano nos absorve, por causa de tantos
compromissos "mais importantes". Mas será que descobrir a real
essência da vida, não seria algo importante? Não se surpreender com nada, não
deixa as vida chata?
As pessoas
deveriam acordar desse sono profundo que é o cotidiano, da mesmice, do normal.
O mundo é tão grande, a vida é tão complexa. Por que nos acostumar com pouca
coisa? O mundo é movido por novos interesses, por novas perguntas, e mesmo que
não encontrarmos todas as respostas, é sinal que pelo menos procuramos e não
nos acomodamos.
Ana Flávia Thebaldi Calott
Elaine Soares Duarte
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ResponderExcluirCada um segue uma filosofia de vida, mesmo sem saber que está seguindo ela. Pois estamos tão atrelados a uma rotina estressante, que muitas vezes não temos nem tempo de admirarmos o mundo em que vivemos. Essa essência de admirar, de se surpreender sempre com o novo, a descoberta, com o passar do tempo isso se acaba. As crianças são assim, com um jeito doce, inocente, pois elas ainda estão descobrindo o mundo, pra elas tudo ali é novo, e muitas vezes voltamos a admirar coisas que estavam ali estampadas o tempo todo, através das crianças, elas são uma espécie de “óculos infravermelhos” que nos fazem ver a luz aonde há escuridão.
ResponderExcluirAltair C. Lopes 3º Período EF